segunda-feira, 27 de março de 2017

O BRASIL FORA DO MUNDO E AS NOTÍCIAS PARA O ABISMO


O Brasil fora do mundo

Por André Araújo

Após quarenta anos de esforços iniciados no Governo Militar para projetar a presença do Brasil no Oriente Médio, África, Caribe e América do Sul, a cruzada moralista liquidou com essa presença agora e para a frente, o dano ao País é imensamente maior que os ganhos da “transparência”, mas como se explica a cegueira dos poderes no Estado brasileiro para não ver tal desastre geopolítico?

Pode-se imaginar a China abandonar sua fortíssima presença na África porque alguém  em Beijing descobriu que na África não se vende uma caçamba sem pagar comissão?

A China liquidaria sua presença na África por causa desse fato? Jamais, a China por todo o mundo dança a música do lugar: ampliou sua presença pelos cinco continentes jogando o jogo de cada lugar. Ou será que a China é uma economia de altos princípios éticos?

A China quer espaços geopolíticos na África para ter acesso a matérias primas, esse é o interesse do Estado chinês, não é purificar a África, é ganhar mercados e concessões, é conseguir contratos para empregar sua mão de obra e exportar aço, equipamentos, tubos, ganhar concessões de petróleo, de energia elétrica, de mineração.

O  que se diz da China se aplica à Rússia, à Turquia, à Indonésia, ao Paquistão, à Índia, à Tailândia, à África do Sul, aos países do Leste da Europa como Romênia e Hungria, para apenas ficar em países que estão com suas construtoras por todo o planeta.

O mundo entra novamente em um período de turbulência: as tensões no Oriente Médio, Turquia, Coreia do Norte, nas relações dos EUA com o México e com a China, tudo indica tempos tumultuados quando os Estados procuram se reposicionar, economizar forças, se preparar para o pior. Qual a política de Estado do Brasil no mundo?

Não existe atualmente  política alguma de projeção de poder, todavia já existiu uma política bem calculada dessa projeção,  especialmente no Governo militar:  se existisse nos nossos tempos jamais se permitiria ver uma construtora brasileira no Peru há 40 anos ser expulsa do País como um cão  sarnento, porque no Brasil se  lavou roupa suja para o mundo ver com nossas desgraças; no processo  queimou-se  o nome de três ex-Presidentes do Peru acusados de corrupção por autoridades brasileiras, MAS o que o Brasil ganha com isso? Nada, ou melhor, perde muito,  perde uma presença duramente conquistada; nada é fácil de vender no mundo.

Perde confiabilidade em suas empresas, em seus  projetos, em suas relações comerciais.

Ganha ter suas empresas expulsas do Peru, cancelados todos seus contratados e negócios?

No mundo global de negócios há poucos contextos preto ou branco, mas há muitíssimas situações cinzentas. Grandes empresas internacionais nos setores estratégicos usam lobistas, intermediários nos negócios de obras públicas, mineração, petróleo, armamentos. No mundo árabe não se vende nada sem um intermediário local, usualmente um príncipe ou parente do soberano, é dos usos e costumes da região. Na Rússia e Sudoeste asiático há intermediários e comissões em quase tudo, não se opera de outra forma. Querer a hipocrisia de relações super éticas nessas regiões e pretender fugir da realidade de seus ambientes(?), no mundo real dos negócios o mundo tem suas regras para cada área geográfica e não serão apóstolos da lisura que irão mudar a título individual essas regras particulares de operação.

Tudo isso diz respeito também aos interesses do Estado brasileiro. Todo Estado digno desse nome incentiva, patrocina e protege suas empresas no exterior porque essa presença interessa ao País, traz divisas, empregos, incentiva a engenharia nacional, é um canal para exportações posteriores de equipamentos e serviços.  Não é papel do Brasil ser moralista no Peru ou em outro qualquer lugar, interessa ao Brasil aumentar sua influência e projeção econômica no exterior, como fizeram por séculos os EUA, Inglaterra, França, Holanda, sem em momento algum tentar ser santo em terra alheia, se é para fazer proselitismo de virtudes manda-se missionários pios com água benta e não empresários.

País algum que se apresenta forte ao mundo tem um clima político dominado por inquéritos e delações ocupando 90% do espaço jornalístico como se isso fosse o centro determinante do poder no Brasil. Perdemos o senso? O Brasil enlouqueceu? Como o país funciona nesse ambiente ensandecido?  Pouco se fala em novos grandes projetos para o crescimento do País, o que interessa para a mídia alucinada é quem delatou quem, estão todos alvoroçados com o farto material que vai encher os espaços dos noticiários, só notícias negativas, que maravilha, o país afunda e a mídia festeja a abundância de material corrosivo para notícias bomba, notícias para o abismo, notícias que indicam um País em decomposição.

Enquanto isso a recessão avança ao invés de diminuir, como irresponsavelmente alardeiam a mídia oficialista e seus comentaristas-avestruz. Mirar a inflação como único objetivo em um oceano profundo de paralisia econômica é o último grau de loucura. Achar que baixando a taxa básica Selic os bancos vão baixar o juro na ponta dos clientes é dobrar a loucura. E que como os bancos vão baixar os juros então aí a economia vai crescer por geração espontânea.

O sistema bancário brasileiro não é competitivo, é cartelizado, ninguém vai baixar juro porque a Selic baixou, os juros REAIS estão aumentado nos últimos seis meses e não baixando como aposta “para o público” a equipe econômica. Eles têm obrigação de saber que os bancos NÃO vão baixar juros, como na REALIDADE não vêm baixando, apesar da baixa da Selic.

Em um ciclo de recuperação de economia é fundamental para o País ter mercados no exterior, obras e projetos em outros continentes, o Brasil pelo seu tamanho não pode ser um país insulado dentro de seu território, o Brasil tem necessidade de se projetar em outros países emergentes onde a contribuição do Brasil tem especificidades únicas, como por exemplo na agropecuária tropical, que deu ao Brasil a posição ímpar de maior exportador de alimentos do planeta; na engenharia de obras públicas o Brasil tem vantagens muito claras sobre asiáticos e hindus, estes instalam canteiros-guetos que irritam a  população local, não interagem com os habitantes do País, algo em que os brasileiros são campeões (por fazerem o contrário do que aqueles fazem): em todo lugar os brasileiros são bem vindos por sua facilidade de convívio com outros povos, isso é uma vantagem.

Nas máquinas para processar  produtos agrícolas, o Brasil tem larga capacidade, máquinas adaptadas às condições  de países menos adiantados, como beneficiadoras de café, de arroz, moedas de cana, máquinas para tratar madeira, máquinas para cerâmica, britadeiras, usinas de asfalto, máquinas para construção, britagem, mixagem de concreto.

A tecnologia desenvolvida no Brasil para produzir etanol é única,  dentro do grande catálogo brasileiro  de equipamentos para produção de açúcar. É uma grande faixa de tecnologia média, conhecida em inglês como “low tech”, onde o Brasil tem larga experiência.

Também na moda, na música, nas novelas, o Brasil tem o que vender.

No meio desse esforço fundamental, dentro de um projeto de marcar territórios no exterior, vêm autoridades brasileiras  exibir para o mundo um oceano de malfeitorias que sujam a “marca Brasil”, queimando o nome do País com roupa suja na janela, na linha tragicômica “olha eu sou franco e vou dizer as coisas como elas são”. MAS a franqueza não é da regra do jogo no mundo das relações internacionais, só idiotas são francos contra si próprios.

Família que se digladia perante outros, irmão falando mal de irmão, tem sua imagem geral queimada. Nem todos os malfeitos devem ser mostrados aos vizinhos, quem se coloca pelado na janela não aumenta seu prestígio na rua. Enganam-se os ingênuos que acham que o Brasil dá uma lição ao mundo com sua cruzada moralista, o mundo sempre foi imperfeito e não está interessado em lições de moral e ética. O mundo respeita  coisas concretas e não princípios e causas. O Brasil é um País único, maior País emergente de cultura ocidental. Ser aplaudido por promotores de outros países pode inflar egos mas não traz novos mercados ao Brasil.

O Brasil tem muito a mostrar de interessante ao mundo, não delações e inquéritos. O ATIVISMO INVESTIGATÓRIO vai acabar por prejudicar as exportações brasileiras, especialmente de carne, (visto que) um caso afeta todo o setor: lá fora não se separa o ruim do bom e ao fim todo um setor paga a conta da escandalização que só beneficia os concorrentes.

O Brasil é o MAIOR exportador mundial de carne aviária, o 2º maior em carne bovina, o 4º maior em suína, posição conquistada com enormes esforços para vencer barreiras sanitárias que são mais políticas do que técnicas, é um jogo bruto onde não há mocinhos.

As investigações com grande estardalhaço sobre frigoríficos chamando a atenção para casos pontuais de irregularidade sanitária, podem QUEIMAR o Brasil em muitos mercados. A mesma investigação poderia ser feita SEM ATIVISMO IDEOLÓGICO, sem abuso de escrachos e espaço na mídia, esse ativismo pode liquidar com a atividade econômica do País em vários setores aos mostrar mazelas para o mundo, que outros países têm e não mostram porque sabem se proteger; contrapropaganda é como gol contra, não se faz de propósito.

Quais serão as projeções do Brasil junto aos EUA?  Tradicional aliado, há um único campo de atrito, a presença do Brasil no Sul da África, que os EUA consideram sua zona estratégica, especialmente Angola e Namíbia. A presença da Marinha do Brasil na Namíbia não agrada aos americanos, Angola passou a ser já há seis anos a segunda maior fornecedora de petróleo aos EUA, depois do Canadá. Os EUA estão aumentando sua presença em Angola agora com o novo contrato da Exxon Mobil para exploração do pré-sal angolano. O aumento da influência americana em Angola se dará com a diminuição da presença brasileira pelo desmoronamento da construtora Odebrecht, um braço do Estado brasileiro desmontado em nome da moral.

A projeção de poder tem como abre alas a operação diplomática do País. O Brasil é um país ÚNICO no planeta pela sua multietnia, pela sua multiculturalidade, pela sua raiz ocidental, multi religiosa,  o BRASIL NÃO TEM SIMILAR no mundo emergente, é  ao mesmo tempo um país atrasado e muito adiantado, tem contornos muito mais sofisticados que a Índia, (é) muito mais antenado que as potências asiáticas China e Índia, a primeira ainda uma ditadura, a segunda com duzentas línguas e castas, a Rússia como propriedade de oligarcas pós comunistas de cultura totalitária.

As relações diplomáticas do Brasil com o Governo Trump ainda não começaram. A diplomacia brasileira  hoje é comandada pelo chanceler Aloysio Nunes, figura de proa do PSDB e o Embaixador  em Washington é Sergio Amaral,  ultra tucano, todos ligados tradicionalmente  ao Partido Democrata; o relacionamento com os Republicanos é frio, o que não ajuda o Brasil em nada, especialmente em um governo conflitivo como o de Trump. Há, todavia, pontos em comum entre Trump e Temer, ambos na mesma faixa etária, casados com mulheres muito mais jovens e bonitas, Trump é um intuitivo, personalístico, o lado pessoal com ele pesa mais do que os tradicionais Presidentes americanos, mais ainda: Trump conhece razoavelmente bem o Brasil, mais que qualquer outro País da América do Sul, já cogitou ter hotel no Brasil.

Na União Europeia, a presença do Brasil não é o que poderia ser,  pela timidez da diplomacia brasileira que abdica de oportunidades como a de ter uma cadeira no Grupo da Síria, cadeira que foi oferecida pela União Europeia e recusada pelo Brasil. Acordos de comércio com a União Europeia se arrastam sem conclusão por mais de uma década, perdendo o Brasil o maior mercado mundial em PIB, o Brasil é lento, pouco agressivo, difuso e confuso, parece que não sabe o que quer, não explora sua “marca” especialmente na questão do clima.

Na África, que seria o grande espaço de projeção de poder do Estado brasileiro, pelas afinidades com a cultura afro brasileira (mais da metade dos brasileiros tem sangue africano), estamos perdendo rapidamente espaço por causa da liquidação das construtoras brasileiras que já estavam engajadas no contexto político africano.

O grande incremento dos últimos 40 anos, que se iniciou com o reconhecimento pioneiro  do novo governo independente de Angola em 1975, feito diplomático do governo Geisel, deu ao Brasil uma posição impar na antiga África portuguesa, projeto de grande peso estratégico, capital político único agora em demolição pelas cruzadas moralistas.

As relações com o Oriente Médio foram bem mais profundas no Governo Militar, o Brasil tem a maior colônia sírio libanesa no mundo, deveria ter laços muito mais profundos com o mundo árabe, como já teve até o governo FHC, que reverteu esse quadro por ser completamente pró-Israel:  perdemos boa parte do capital conquistado no governo militar, quando o  Embaixador do Brasil em Bagdá era um General do Alto Comando do Exército, Samuel Alves Correa, ligação estratégica que se complementava com grandes obras públicas tocadas por construtoras brasileiras, fornecimento de material bélico e grande quantidade de carros de passeio e caminhões, tudo coroado pela fundação de um banco misto brasileiro iraquiano cujos acionistas eram os dois governos. Lembro-me perfeitamente da fundação desse banco em Bagdá, estive presente ao ato, foi um acontecimento de grande importância política para o Iraque.

As relações com a Ásia e o Sudoeste Asiático podem ser aprofundadas, depois de altos e baixos por falta de um política de aproximação  com Países onde somos bem recebidos.
A partir dos anos 80, o Brasil deixou esgarçar as relações com o Japão, país com o qual o Brasil teve  vínculos profundos: o Brasil teve a maior imigração japonesa no mundo e foi por algumas décadas pólo receptivo de grandes investimentos japoneses.  Nenhum outro País recebeu tantas visitas de Imperadores e Príncipes Herdeiros do Japão como o Brasil. As relações foram maltratadas, desfeitas absurdas como cancelamento de duas visitas de Estado em cima da hora, algo que os ultra protocolares japoneses não perdoam; uma das visitas foi cancelada dois dias antes da chegada, na visita haveria um jantar de gala com o Imperador, não poderia haver nada mais ofensivo aos japoneses, o fato se deu no Governo Dilma.

Para completar, a cruzada moralista atingiu importantes empresas japonesas, para grande desagrado do governo do Japão, manifestado sem rodeios pelo Primeiro Ministro japonês perante o Presidente do Brasil que passou por Tóquio em 2016.

As relações com a China estão em nível razoável, a China tem grande interesse no Brasil como fornecedor de matérias primas e polo de investimentos; falta um protagonismo maior do Brasil e melhor negociação com os chineses: por que eles não aceitam soja processada, só grãos?

Os chineses aceitam longas negociações nas quais o Brasil precisa se engajar, demos a China uma vantagem extraordinária ao declarar a China uma economia de mercado, o que lhes valeu vantagens tarifárias nos demais mercados. Precisamos  de melhoria na pauta de exportações, parte da soja deve ser exportada já processada em farelo e óleo e não simplesmente in natura. (Nota deste blog: até o governo Dilma, a China figurou como o maior parceiro comercial do Brasil. Cumpre registrar que o país vê o Brasil como o seu 'celeiro' de produtos primários. Não à toa, a China planejou a ligação com o Brasil via oceano Pacífico e ampliação do Canal do Panamá. Especula-se que o golpe perpetrado contra o governo Dilma teria decorrido da 'preocupação' dos EUA em face da influência chinesa no Brasil, ou seja, geopolítica nua e crua).

As relações com a Índia devem ser objeto de maior atenção, é um País interessante para o Brasil, tem muita coisa em comum, há uma ligação histórica na pecuária, o gado indiano é a base da carne bovina brasileira, há mercado para muita coisa do Brasil na Índia.

As relações do Brasil com a América do Sul, Caribe e México são de uma timidez de filhas de Maria. Nenhuma ação mais forte, presença fraca, apagada, envergonhada, criou-se a UNASUL onde nenhum brasileiro teve qualquer cargo, o site da UNASUL é em inglês e espanhol; o Brasil foi fundador da UNASUL, e daí? Deixam o Brasil passar da recepcionista na sede em Quito?

O Brasil não se dá ao respeito, não se dá valor, se desvaloriza perante o mundo com absurdas auto flagelações contra seus políticos, contra seus empresários, será que o Brasil enlouqueceu? Ninguém no mundo se auto agride dessa forma.

Perdemos excelentes mercados onde já estávamos fortes; no Peru, Colômbia, Equador, República Dominicana, o Brasil deu uma de traidor  da pior espécie, entregou Presidentes desses países como corruptos no Departamento de Justiça dos EUA; existe coisa pior?

Eles nos confiaram obras e projetos, pediram comissão, nós atendemos e depois os entregamos na bandeja em Washington? MAS o que o Brasil ganha com isso, o que ganha como PAÍS? Será que algum País latino-americano  dará alguma obra para construtora brasileira depois disso?   Só o Brasil pagou comissão?  Claro que não. A China  entregaria em Washington um Presidente do Peru que confiou em uma construtora chinesa? JAMAIS.

A presença do Estado brasileiro no mundo depende de um Governo FORTE que governe sem contestações diárias. O mundo NÃO respeita governos fracos, tíbios, reféns de mídia, de grupos, de corporações, de movimentos. Ou alguém governa ou o Estado afunda, o Brasil está nesse estágio. Autonomias  ANTI-ESTADO são inaceitáveis mesmo na plena Democracia.

Enfrentar a MÍDIA é a primeira atitude. A mídia quer a cabeça de um Ministro? O Presidente deve dizer, agora é que ele não sai. Mário Covas tinha essa atitude, Jânio Quadros mais ainda, desafiantes da mídia e das corporações, marcando território,  a Constituição, a de 88 e as anteriores, NÃO determinam que o Presidente abdique de seu poder em favor de outros poderes, é preciso MANDAR e COMANDAR,  porque se assim não fizer o País se esfacela em pedaços, nenhum regime comporta cinco ou seis poderes concorrendo. (Nota deste blog: o atual governo falar duro com a mídia?!...).

É o Presidente, seja quem for,  que interpreta o interesse nacional, só ele e acima de demais poderes, é assim no regime presidencialista, é assim em todas as Constituições republicanas desde 1891 até 1988, o Brasil se consolidou como nunca em momentos de forte comando.

Hoje a projeção de poder do Estado brasileiro chegou a seu ponto MAIS BAIXO na História do País. O Brasil não é mais respeitado em nenhuma esfera. Deveria ser o PAÍS COMANDANTE da campanha do clima no mundo porque tem a CHAVE do problema climático, a RAIN FOREST, a Floresta Amazônica. Mas nem sabe disso e nem se apresenta em tal papel. País miúdo, de olhar pequeno, com gente tacanha, rasa, propostas tíbias para o mundo, envolto em brigas de comadres, picuinhas, quizilas, inquéritos, delações, uma elite miamizada e brega.

Será que vamos deixar escorrer pelo ralo o IMENSO legado do Tratado de Tordesilhas?  -  (Fonte: aqui).

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